segunda-feira, 6 de março de 2006

O caminho




Após a euforia dos óscares...
Está aqui hoje um companheiro de certas horas que não me quer largar: um aperto no peito que se faz acompanhar de uma intermitente falta de ar.
Bem que a lua podia chamar por ele. Não. Continua aqui ao meu lado, tornando este bater de teclas mais lento e sôfrego.
Vulgo: crise de ansiedade; nervoso miudinho.
E como se não fosse mais do que suficiente não me deixar trabalhar, traz à superfície, deste mar agitado, instantes de outras marés.
Evasão.
Se pelo menos eu soubesse da fuga a arte!... Mas não sei nem o Daniel me ajudou.
E recordo o caminho... Talvez por ter ouvido a S., companheira destas fugas (e de outras!).
Que saudades do caminho!
Que saudades das outras fugas! (Dos espectáculos no Gil Vicente, dos jantares com talheres roubados, do champanhe quente no Penedo...)
Para a S. e para os outros: obrigada! Vocês são os amigos do caminho! Aqueles que estão nos momentos em que urge limpar os seixos, cortar ramos de acácias, amenizar os trilhos.
E a ansiedade dissipa-se.

2 comentários:

Anónimo disse...

Aqui está a inserção de um texto diria «modelar». Traz-nos uma Rosa real, a florir. E a dar(-nos) de si. Poderei pedir mais, e mais, sempre mais... para sentir como alguém, junto ao mar, respira?

Fada do mar disse...

ars: uma Rosa real, disse bem, não a Rosa real. Uma rosa virtual! Peça. Peça mais. Peça sempre mais. Peça mais uma peça que com uma peça destas não há quem se despeça!