terça-feira, 28 de março de 2006

Descrição atrapalhada!

Estou quase (quase) a terminar estas palavras cruzadas (e eu que prefiro sudoku*) mas descrição detalhada com 1000 palavras está a começar a moer o meu juízo. Primeiro insinuou-se de mansinho agora mostra-se altiva e prepotente.
Socorro!

*Afinal como é que esta japonesice se escreve?
Sudoku?
Su Doku?
Em japonês: 数独, sūdoku

A gargalhada da manhã OU homem-assim-e-tal procura-se


"Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não nos acham suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são cobardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e...

...nunca dão o primeiro passo!

Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente, perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.

QUEM NESTE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?!"
(Eu não os quero entender, obrigada!
Nem neste mundo... nem noutro qualquer!)


"Moral da História:

Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar."

NOTA: esta publicação não é da minha responsabilidade! Desconheço o autor do estudo mas creio que não terá sido difícil chegar a estas conclusões.
Deu para rir; lá isso deu.
Obrigada, A., por este mistério da vida com que me presenteou.

Ah, e já agora, aceitam-se inscrições de homens-assim-e-tal...

SNOBE?! Eu?!


SNOwBoardEr


  • "El snobismo es el arte de no ser." (Sofocleto)
  • "Le vrai snob est celui qui craint d'avouer qu'il s'ennuie quand il s'ennuie et qu'il s'amuse quand il s'amuse." (Paul Valéry)

(Esta é para o R. que ontem me chamou snobe.)

segunda-feira, 27 de março de 2006

Dia do Teatro

(ainda em construção; peço desculpa pelo incómodo; o ensaio demorou mais tempo do que o previsto; prometemos nova coreografia)

palco da vida
amadores sem papel
adeus

-Voltas amanhã para o segundo acto?

Quem manda aqui afinal?! Já não sou eu o encenador desta peça?!

Enfiada na biblioteca

... sem jantar, entre livros, citações e textos com palavras contadas...
150 palavras
300 palavras
1000 palavras
acho que vou enlouquecer!

A voz: não, espera. Afasta por minutos o rosto do monitor. Isso. Olha para a esquerda. Viste? As salinas, as luzes da noite, o reflexo da lua. Respira fundo. Ainda tens vontade de desistir?

(Tenho. Eu quero é fugir nas asas daquela gaivota!)

A voz: não, espera. Agora olha para a esquerda. Isso. Um pouco mais para a esquerda. Viste?

(...)
(Curiosos!)
Tenho de vir trabalhar para aqui* mais vezes! ;-)

*Interpretação do deíctico: biblioteca da UA. Lugar agradável, acolhedor, bonito, com gente ávida de saber e igualmente bonita!

domingo, 26 de março de 2006

Ladrões do tempo

Quem é que roubou uma hora ao meu fim-de-semana???

sábado, 25 de março de 2006

Rosa

"Hoje o céu está mais azul
eu sinto
Fecho os olhos mesmo assim
eu sinto
o meu corpo estremecer
não consigo adormecer
ah, nem o tempo vai chegar
p'ra dizer o quanto eu sinto
você longe de mim
é uma espécie de dor
hoje o céu está mais azul
eu sinto
olho à volta mesmo assim
eu sinto
que este amor vai acabar
e a saudade vai voltar
ah, nem o tempo vai chegar
p'ra dizer o quanto eu sinto
você longe de mim
é uma espécie de dor
já não sei o que esperar
dessa vida fugidia
já não sei o que explicar
mas é mesmo assim
o amor"

participação de Rosa Passos
Cinema, de Rodrigo Leão

(Em homenagem ao Rodrigo que esteve uma vez mais na minha cidade.)
Perdoa-me, Rodrigo, desta vez não deu para ir...

Nesse dia o céu estava mais azul eu senti que aquele amor ia acabar
ACABOU

Ninguém

Ninguém
sinto-me vazia
por dentro (e por fora)
as vísceras comidas pela dor
a pele a desfazer-se no amargo deste eco

sexta-feira, 24 de março de 2006

Eu sou loura! E qual é o problema?

O que eu vou lendo nos intervalos da metodologia...
(Com ordem do orientador!)
Eu não digo quem me enviou isto.

A loira chega toda nervosa...
- OIhe, amiga, estou apavorada com essa tal da gripe do frango... Eu adoro frango. Será que eu vou ter que parar de comer frango?
- Não se preocupe, não, porque esse negócio de gripe do frango só dá na Ásia.
- Puxa, logo a parte que eu mais gosto!!!

Com tantas piadas de louras... Acho que estou a ficar loura!
Felizmente, não gosto de "ásias"; prefiro coxas!

quinta-feira, 23 de março de 2006

"Pensar é estar doente dos olhos"

Foi com esta mensagem que o meu telemóvel me disse bom dia!
Obrigada, J.

O Alberto (Caeiro) tem (tinha) razão!
Louco como eu louca.
Deve ser por isso que estou doente... dos olhos.
Ora nem de propósito!
Ando a pensar em demasia; a pensar até às 5h da matina.
Já não tenho idade para estas coisas, blá, blá, blá...
Assim que terminar a tarefa irei desligar o botão do pensamento. Clic.

Quando os árbitros jogam futebol...

O resultado é o que temos visto. O que vimos ontem.
Assim uma pessoa não aguenta!

Para além de benfiquistas enciumados, de portistas engripados ainda temos de levar com as malquerenças dos senhores árbitros.
Não é justo!
E quem disse que tinha de ser?

Nota: Este artigo é dedicado à minha colega S. que gosta tanto de futebol como de piolhos!
Minha querida, como já tive oportunidade de te dizer, continuo a achar que devias gostar mais de futebol do que de piolhos.

O futebol não faz mal a ninguém. (Só constitui factor de risco para os sportinguistas cardíacos!)
Podes manter a postura, alimentar os neurónios e não te julgarão menos instruída por isso.
Esta história da pseudocultura... irrita-me!

terça-feira, 21 de março de 2006

Procurando um Bonsai...

Hoje é dia da árvore!
Quero um bonsai!
(Porquê? Que ideia foi essa agora?)
Quero um bonsai mais ou menos como queria um blogue...
Não é recente esta minha admiração por árvores pequeninas.
Está decidido. Vou procurar um bonsai... mais ou menos da minha idade!
Ficus

P O E S I A

... rima com Sophia

Musa

Aqui me sentei quieta
Com as mãos sobre os joelhos
Quieta muda secreta
Passiva como os espelhos

Musa ensina-me o canto
Imanente e latente
Eu quero ouvir devagar
O teu súbito falar
Que me foge de repente
in Dual

(E no intervalo da tese...
...mais palavras da Sophia.)

Ó Poesia sonhei que fosses tudo
E eis-me na orla vã abandonada
Uma por uma as ondas sem defeito
Quebram o seu colo azul de espuma
E é como se um poema fosse nada.
in Mar Novo

segunda-feira, 20 de março de 2006

Alguém viu a Prima Vera?

Eu vi...
...às 18h 30m!

Escondida, choramingando...

Gotas de chuva; um frio húmido!

E é desta forma que ela nos saúda!

Vem receosa, em passos trémulos e vagarosos...

Onde está a euforia de outros instantes? Já ouço o chilrear, as flores iluminam os jardins, anda no ar um cheiro doce que entope as narinas... mas... e a euforia?

Culpa desse tal H5N1!

Saudades do tempo em que não tínhamos medo dos pássaros, em que pintávamos na imaginação terras longínquas com os segredos que eles nos contavam. E sonhávamos! E te recebíamos, Primavera, com aquele abraço renovado.

Não abandonávamos gatos nem usávamos máscaras.

domingo, 19 de março de 2006

Pai

Pai

quando o eco me traz de volta o som amargo dos barcos de outrora, tudo em mim estremece; sinto a dor de outras partidas, a alegria de tantos regressos. Nesse tempo, eu odiava o mar como se odeia o que nunca se amou. Amava-te na ausência, riscava dias em calendários, esperava... E tu vinhas. E trazias um sorriso feito de sal e maresia.
O colo; as brincadeiras; o cavalinho; a bicicleta e os chocolates (está bem, a "bité" e os "co'ates").
A tabuada para a sobremesa.
O silêncio.
A (quase) indiferença a esconder tanta presença.
Hoje estás aqui e vejo-te adormecer com o luar. E é tão bom!

sábado, 18 de março de 2006

Porque hoje é sábado...

Não me apetece escrever. Vou viver apenas!

quinta-feira, 16 de março de 2006

Há noites assim!...

Hoje não escrevo mais.
Neste instante, sinto-me estranha a escrever num local estranho.
Estou só e apodera-se de mim uma saudade. Não sei se de quê se de quem. Não sei de quê, não sei de quem.
Longe do mar... sem a maresia... já não sou eu!
E é neste estado de sóbria embriaguez que regresso a um quarto que não é meu.

Há dias assim!...

O que seriam os meus dias sem acontecimentos felizes?
E o que seriam os meus dias sem as confusões habituais?
Já não sei viver de outra forma.

Uma má notícia nunca vem só!

Ontem pude confirmar, uma vez mais, que uma má notícia nunca vem só!
E esta trouxe consigo uma boa notícia!
Um telefonema; a voz da mãe do outro lado; a carta que chegou; mais uma para a colecção!
Outra?! Ah, e tal, é desta que aprendes, blá, blá, blá!...
Não venham com essas ilusões semeadas à pressa em dias de colheita! Voltei a pecar, se é isso que querem saber! Hoje o ponteiro foi novamente aos 180km/h!
Não há remédio!
E a boa notícia?
APROVADO! (Depois do título... a aprovação!)
O meu projecto foi aprovado.
Quero lá saber da má notícia! Vou saborear calmamente a boa!
Afinal, o gosto amargo pode afinar o paladar!

quarta-feira, 15 de março de 2006

Um poema ao sol... numa noite de eclipse da lua

Porque estou feliz... apetece-me abrir a gaveta!
Eclipse da lua?! Prostro-me diante do sol.

Poema ao sol...

e à chuva que se glorifica
em cada gota que ao mar retorna.
Um novo regresso, uma nova Primavera!
Um sorriso estridente, uma lágrima cativa.
Sonhos, quimeras, utopias...
Desejos, ilusões, fracassos...
E a chuva que se anima
em cada vela içada ao vento;
em cada navio aportado,
alguém proclama a calmaria.

Um dia, o velho marinheiro regressará
e, com ele, aquele sol por quem as searas
e os pardais se curvam.
Quando a natureza o receber,
querubins e belas sereias se unirão
e do acto florescerá a mudança.
A chuva perderá o esplendor de outrora -
- fim da procela.
Renascerá um verde novo ramo.
Urge agreditar na metamorfose!
(1997)

Eis o título!

E após algumas horas de sofrimento...
A minha tese já tem título! Provisório ou não... Logo se verá!
Obrigada N.M.! Obrigada, mestre! Tem razão,
quando a necessidade aperta, o engenho desperta!
E eu preciso de ser picada!
Até amanhã, meu querido blogue!
Estou tão contente que nem sinto o cansaço!
Estou doce! A acidez dissipou-se... mas só por um instante!

terça-feira, 14 de março de 2006

Ilusão

Lindo!
Esta maravilha acabou de chegar à minha caixa de correio. Obrigada, F. O meu cérebro ficou um pouco baralhado, confesso!
Desconheço a fonte; provavelmente, um sítio qualquer semelhante ao extremus.net.

A larva da minha consciência



Tenho uma larva no canto do olho,... a larva da minha consciência.



A voz: vai trabalhar, vai trabalhar! Vai escrever para outro lado!
E lá vou eu, desanimada e com o peso da minha querida larva, mergulhar na tese.

Sondagem

Por favor, responda com sinceridade:

Tendo em conta a sua experiência de vivo, considera ser possível amar alguém noutro mundo que não seja o dos mortos?

(Envie a sua resposta. Prometemos anonimato e protecção de dados.)
Os resultados desta sondagem visam animar uns mortos-vivos que por aí vagueiam.

NOTA (para louras e não só): "estar vivo é o contrário de estar morto". (Avivem-me a memória: quem disse isto tem mesmo (1)15 anos?)

As almas penadas também amam! (Ou será que só elas amam?)

Ontem, depois de ter dançado com a minha sombra, fui a uma sala de espectáculos onde nunca tinha entrado (obrigada pelo convite, R.). As pequenas maravilhas de uma cidade recém-nascida! Uma biblioteca, um cine-teatro... O que ganhamos quando uma terrinha passa a cidade! Não fosse o Carnaval e até era um lugar aprazível. Também se suporta, só acontece uma vez por ano.
Palmas para Estarreja! (Com ou sem poluição que a ecologia fica para outras marés!)
Evento: um filme derrotado nos óscares.
Ir ao cinema e ser surpreendida é algo que raramente acontece.
O Tim consegue! És genial!
Queres um conselho? Quando a loucura te abandonar, por favor, faz isso pelos vivos, arruma as botas e penteia o cabelo. Não nos desiludas!
E nesta noite não foi só a minha sombra que dançou ao som da música. Bailaram as almas penadas embaladas pelo amor que, afinal, é lindo!... No mundo dos mortos!
Ó deuses, não quero, então, morrer de amar, quero é morrer para amar!
E enquanto não morro, aqui fico, neste instante, dançando com a sombra, com as vossas sombras...
(Falta aqui uma imagem... ai a minha escassez de conhecimentos e a teimosia desta máquina! Ah, está ali!)

segunda-feira, 13 de março de 2006

Dançando com a minha sombra

(Lamento mas ainda não foi possível escrever este instante. Estou a dançar!)

Estado de pura acidez

Foi do sumo, certamente!
O estômago incendeia-se e o ardor paralisa-me as extremidades!
Estou furiosa. Mais do que o normal.

(Alguém viu o eufigenio na blogosfera? Digam-lhe que preciso urgentemente da 3ª lição porque esta coisa do blogue não está a correr bem.)

Perguntas. Sugestões. Comentários de águias. Visitas sem mergulho.
"Um blogue?! O que te motivou?"
"E uma foto tua?" "E muitas fotos tuas?"
"Desentranha-te, cachopa." "Dá de ti!"
"Desiste!" "Estás a perder tempo!"
Mas o que é isto afinal? O espaço é meu! Perdoem o ímpeto, filho único da acidez.
A escrita é um acto solitário. Não venham. Não vos convidei.
(Queriam ver-me as tripas? Cá estão elas, servidas em frágil travessa.)

Regra de ouro na blogosfera: não te alteres e mantém a postura.
Ora muito bem. Prometo respostas para breve.

A voz: o espaço (já) não é teu, miúda.

Um sumo de laranja

Um sumo de laranja, uma esplanada, uma manhã de sol, uma ria para contemplar...
Quem se atreve a dizer que as manhãs de segunda-feira são terríveis?
Vou dormir bem! Abençoado fim-de-semana de quatro dias!

O que não escrevi mas deveria ter escrito

Aqui ficam os instantes da semana passada...

Quarta-feira, Março 8, 2006

Dia Internacional da Mulher
(não me obriguem a comentar)

Paridade, cotas... O que é isto???

Quinta-feira, Março 9, 2006

Bem-vindo, Sr. Presidente!

Sexta-feira, Março 10, 2006

Parabéns blogue! Uma semana e já ficaste pendurado 4 dias! Há quem tenha mais razões para se queixar!

Sábado, Março 11, 2006

Silêncio!

Correcção

Acabo de receber uma informação vinda de Belém (Lisboa, para os mais distraídos; da outra falaremos em Dezembro). Parece que houve um erro na contagem. Aquela gente não percebe nada de números! Não foram 973 mil postagens mas 977 mil. Ao que parece, esqueceram-se de contar quatro artigos que, por curiosidade, eram os únicos sobre a nova presidência! Imperdoável, quatro cromos no esquecimento! Adivinhem lá... quem fazia parte deste quarteto?
Com uma equipa assim, Aníbal,... não há razões para não haver sucesso!
Venham os ordenados, os carros, os motoristas...
Mas não me mandem apertar o cinto! Engordei.
Muito se escreveu sobre a Mulher. Hipócritas.

domingo, 12 de março de 2006

Entre ausência mas não no esquecimento!

Estive ausente por instantes... longos, longos instantes.
Houve um dia da Mulher, um novo presidente, instantes de outros instantes. Tantos instantes a comentar.
Não quis. Não me apeteceu.
E tanto se escreveu entretanto.
E o que vos inspirou, o que deu origem a 973 mil postagens (tão linda, esta palavra!), afastou de mim a musa. (Se é que ela de mim se abeira algum dia!)

NOTA: a contagem das postagens foi realizada pela equipa que acompanhará Cavaco Silva (e que tem muito tempo para fazer estas coisitas).

Entre Ausência e Esquecimento
Obrigada, João (de Mancelos)!
Desculpe, mestre, ter dado um jeito ao seu título. Foi só por um instante!

terça-feira, 7 de março de 2006

Maldito carcinoma!

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...

Mais fotografias do caminho




Dá vontade de fugir!...

segunda-feira, 6 de março de 2006

O caminho




Após a euforia dos óscares...
Está aqui hoje um companheiro de certas horas que não me quer largar: um aperto no peito que se faz acompanhar de uma intermitente falta de ar.
Bem que a lua podia chamar por ele. Não. Continua aqui ao meu lado, tornando este bater de teclas mais lento e sôfrego.
Vulgo: crise de ansiedade; nervoso miudinho.
E como se não fosse mais do que suficiente não me deixar trabalhar, traz à superfície, deste mar agitado, instantes de outras marés.
Evasão.
Se pelo menos eu soubesse da fuga a arte!... Mas não sei nem o Daniel me ajudou.
E recordo o caminho... Talvez por ter ouvido a S., companheira destas fugas (e de outras!).
Que saudades do caminho!
Que saudades das outras fugas! (Dos espectáculos no Gil Vicente, dos jantares com talheres roubados, do champanhe quente no Penedo...)
Para a S. e para os outros: obrigada! Vocês são os amigos do caminho! Aqueles que estão nos momentos em que urge limpar os seixos, cortar ramos de acácias, amenizar os trilhos.
E a ansiedade dissipa-se.

Crash!


Surpreendida?! Eu?!
Antes de adormecer ainda consegui ver o George (o rapaz parece outro!) a receber o bonequinho! Levas um e já vais com sorte! É caso para lhe desejar: Boa Noite, e Boa Sorte!


Quase, quase a entrar no mundo dos sonhos de chocolate, vi ainda o Tim (nomeado?! Esta é boa!) deixar o óscar ser apanhado por um Coelhomem.
Parabéns Ang! - Não se pode ter tudo! Soube a pouco?
Parabéns Philip! - Escritores homossexuais... hummm... quantos Capotes?
Parabéns Reese! - Estavas linda! O género biográfico veio para ficar?
Quanto aos vestidos, o óscar vai para (assim à primeira vista, porque as minhas expectativas não foram verdadeiramente preenchidas,)... Versace (in Jessica e Uma)!
E o vencedor é... O Amor
entre homens, entre mulheres, entre homens e mulheres!

domingo, 5 de março de 2006

E o vencedor é...

Este ano, e comprovando que a tradição não tem necessariamente de ser o que era, não me apetece ficar acordada.
Por que razão será?
Passo novamente os olhos pelas nomeações.
Bem, vou ficar pelo George (que nem precisa de ganhar a estatueta) e para ver os vestidos (que vício!). Logo após os desfiles e as entradas triunfantes irei dormir.
Estou muito exigente (mesmo em relação aos vestidos)! A idade traz consigo estes adornos: exigência e cansaço.
Que venham filmes com qualidade! E que o Tim me continue a surpreender!

Abro lentamente a gaveta...



Lentamente, com receio de acordar deste sono, abro uma gaveta esquecida há anos.
Eis que a coragem chega, numa tarde de domingo!
Não quero ver; a mão apalpa e, num segundo, traz à luz três papéis amarelecidos. O cheiro a mofo invade-me as narinas. Não quero sentir.

Amigo
Sabes, hoje lembrei-me de ti!
Vi-te em cada rosto suplicante,
em cada criança só,
em cada vagabundo errante!
Porquê?
Tu escolheste, amigo, tu quiseste
e o querer é ordem
quando se sente a juventude.
Abriste a janela,
a amizade voou, a ave partiu!
Regressas na Primavera?
É tarde, amigo,
e os sonhos são frios quando sonho!

O Amor
De ti agora não sei
porque de ti cedo me apartei

meus olhos gritam do sonho
que outrora ao mar te roubou.
Quisera amar e não pode
meu coração por saudade.
Anseio viver
na busca de te saber
perdido em mim,
Só,
na quimera que restara.

Se acaso voltar um dia
um sorriso feito flor
Estarei prisioneira e fria
em teus braços procurando o Amor.

Adeus - ou o último mar
O sol já se esconde por entre sombras de ódio. A onda que me embala afasta-se. Perdi o meu luzeiro e só não sei navegar. A natureza dissipa-se, abandona-me. O mar já não me sorri.
Construi sonhos arificiais. No meio de florestas de deuses que encerram segredos corri, fugi, lutei, pensando vencer, perdi. Chorei e nada fiz.
Agora ordeno-te:
não me obrigues a descerrar o olhar, a sentir; apenas tenho medo de sonhar. Não me queiras ferir lançando-me olhares triunfantes. Quando eu tropeçar não me ofereças uma mão para me erguer. Contempla a tempestade que incendeia, que grita e me consome. Com ela afogou-se o último ramo verde, o último raio de esperança. Aguarda o florescer do mito, a quimera. Essa Primavera oculta inundar-te-á.
A tua indiferença abarça-me calorosamente. Mas não irei chorar quando te vir num trono de louros, cercado de aves sedentas de mudança. Uma vez mais ignoro, rio e disfarço o que sinto.

Fecho a gaveta com força. Atiro a chave para longe. Que lamechice de outras viagens!...
"Não mais musa, não mais"

sábado, 4 de março de 2006

Ainda há quem me consiga surpreender!

É verdade!
Nesta melancolia que me visita sempre que algo chega ao fim paira uma brisa (esta não é marítima, certamente) que me faz mover os lábios. Estou a sorrir. Estou feliz!
Obrigada C.
Procuro o silêncio na tentativa de entender melhor o (teu) mundo. Impossível.
As palavras sem palavras... As palavras sem sons....
As minhas mãos não são ágeis como as tuas...
Ensinaste-me tanto! E já esqueci tanto! Como se diz Março? Ah, essa sei, é fácil! E mês? E sábado? Não estudei em casa. (Ainda sei dizer casa!)
Preguiçosa! (Palavra que silenciosamente brotava do teu gesto na minha direcção.)

Esforçaste-te para que eu compreendesse gestos feitos palavras. Mais do que esses, guardei aquelas que articulaste com o coração.

A oficina chegou ao fim - foi mais uma das minhas regatas!
Tenho um certificado - não me serve para nada!
Conheci a C. - fui surpreendida!
Descobri a felicidade na diferença - fui feliz!
Valeu a pena!

Confesso que copiei no exame! Perdoa, mana, tinha de ser.

Pobres gansos... E eu sem sono!

Ainda não fui dormir.
O sono não chega... voltei aqui, perdida na sordidez de um mundo.
Será do vento e da chuva que teimam e me assustam? Será das dores do parto? (Calma, afinal foi só um blogue!)
E fui lembrar-me agora dos pobres gansos patolas... engripados?! (Aqueles que apareceram aqui na praia vizinha-da-minha-mas-não-tão-bela...)
Recorda o meu pai os tempos em que a fome espreitava por essas terras de pescadores; noite de temporal; manhã de chuva miudinha; praia repleta de transeuntes buscando patos em estado de coma; arroz dos ditos para o almoço.
Qual gripe? Aos desgraçados faltaram as forças para voar "à bolina"... exaustos, prostrados... era vê-los na areia...
Noutros tempos: caça fácil; hoje: potenciais vítimas de um tal H5N1.
Mudam-se os tempos...
Vou esquecer os patos, enfiar-me na cama e aninhar-me nas palavras do João (Lobo Antunes).

Já há mergulho!

Eu me busquei no vento e me encontrei no mar
Sophia

O meu pequenino ainda só tem uma hora de vida...
E temos mergulho!

Obrigada, blogger vetusto!
Tenho de resolver esta história do prémio?! Como?!

E agora vou dormir porque já é sábado!

sexta-feira, 3 de março de 2006

Eu quero ter um blogue!

O meu mar

Um, dois...
Um, dois, três... experiência!

Ora cá estou eu! Já tenho um blogue!
O título é provisório... Não havendo melhor... (Hoje estou impossível, como me disse um amigo, e até a criatividade me abandonou! Fico à espera da sugestão desse amigo. E de outras.)

Aqui ouve-se o mar
Daqui ouve-se o mar
Evoco assim um escritor aveirense, galardoado com o prémio Miguel Torga; as vozes do mar, de uma autora que li na adolescência (e que agora já não me seduz); e o grande Vergílio:

"Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor ... Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação.”

...foi a da minha inquietação! E cá estou eu: inquieta e com um blogue... de fundo rosa!

Vou tentar não esquecer os conhecimentos adquiridos no curso de nível 1: Como criar um blog de sucesso (http://apenasmaisum.weblog.com.pt).
Acho que já comecei mal:
- não tenho "um nome atraente e que possa despertar um verdadeiro interesse intelectual" aos meus futuros fãs;
- não criei o tal "emblema de proximidade, sobre o qual" os meus visitantes poderiam "sempre projectar as suas fantasias", ou seja, não tenho foto sugestiva!
Enfim, já nasceu... Vamos ver o que isto dá!
(Ah, dá prémio ao primeiro visitante! Um, dois, três, sejam bem-vindos e podem começar...)