quarta-feira, 31 de maio de 2006

Cromoterapia

Ouçam lá, meus cromos, parem com essa de me adivinhar o humor pela cor!
Como se já não fosse suficiente este fundo que vos enche o monitor e vos preenche a alma!
Como é do conhecimento daqueles que me conhecem, o rosa anda sempre comigo; e se não está à vista... aconchega-me o interior. Não, não estou a falar do psicológico ou seja lá o que isso for.
Agora que eu até me achava curada... vêm vocês com a mania da cromoterapia (terapia para cromos; sirvam-se à vontade). Comprei duas camisolas e não têm nem uma pinta de tom rosa!
Já agora, tenham bons sonhos com a Rosa. Ops, perdão, não era o que queria (dizer ou) escrever. Cor-de-rosa, cor-de-rosa.

Para Rir... (piada do min-edu)

Isto só pode ser uma piada daquela gente que está lá no degredo (leia-se DGRHE) sem ocupação.
Desde quando é que, por engano, se publica um despacho no Diário da República?
Então mas há despacho nº 11/662/2006 (2ª série) ou não?! Nasceu e logo morreu?! Ou terá sido um nado morto?!
a voz: - humm, aqui há história... Quem teria ficado do lado de fora (da lista)?
- não inventes. Livrai-nos (a mim e à voz), senhor, dos falsos juízos.

"Não há coincidências"...

...uma treta!

Instantes de uma mensagem enviada em jeito de desabafo.

Acha que isto é que é informação decente??? (Ou quereria dizer docente?)
A mensagem da prevenção rodoviária teve mais piada! Essa sim veio mesmo a calhar, num dia pesado (leia pesado mesmo).
Quanto a esta também a recebi (só é pena trazer erro ortográfico - não, Rosa, é uma gralha).
E depois digam que não há coincidências... (Ah, isso é a pirosa da Margarida que diz!) (Não ligue. Nem sei como é que ainda consigo tentar o humor - não, não é o amor; quanto a esse já nem me esforço. Pobre Rosa!
As coincidências... de hoje a um mês estarei desempregada!
Sabe o que me disse a chefe hoje a propósito da correcção da prova de que lhe falei?
"Rosa, não seja tão exigente! Não queira ser mais papista que o papa."

Conhece o papa? Dê-lhe cumprimentos meus.
Estou um caco. Desculpe.

- Qual é a relação entre belo e embelezar? E entre amante e amar?
a voz: - Claro que é a mesma. Deixa lá isso do particípio presente que não interessa nada.

terça-feira, 30 de maio de 2006

Uma espécie de dor

Resta-me um mês para fazer o que gosto. Resta-me saborear cada instante como o último.
Daqui a 61 dias estarei desempregada. Sairei de cabeça erguida, como diz a mãe.
E conhecedora do final do filme, à faina me entrego com o entusiasmo e dedicação (afecto, cientificidade, blá, blá, blá) das primeiras horas do dia em que aqui cheguei e menina doutora me quiseram.
Sensação de tarefa cumprida. Fui a última a abandonar o barco e só o fiz depois de o saber ancorado.

a voz: - ainda na escola?
- tenho de acabar isto. Não me distraias.
a voz: - fazes na 4ª.
- nem penses! Quero deixar a minha parte corrigida.
a voz: - olha que ninguém te valoriza... Além disso, vais para o olho da rua não tarda.
- merda, tens razão! Mas não me lembres, por favor! Deixa-me viver a ilusão; sinto que assim faço o que deve ser feito.
a voz: - então e a outra vigilante falta assim sem justificação?
- não sabia; não deu pela convocatória.
a voz: - ah, bom! E tu é que vais embora...
- irritas-me com essa mania de me enfiares pelos olhos o que não quero ver.
a voz: - e a outra que tem contrato e nem o mestrado frequenta?!
- na área do meu doutoramento... Não digas mais que me apetece gritar uma asneira.
a voz: - sim, estás f.....
Ou talvez não. Poderá ser "o primeiro dia (do resto) da minha vida"!

segunda-feira, 29 de maio de 2006

As sandálias

Fosse do calor, do branco dos trapinhos ou dos dourados à mistura... a verdade é que hoje me senti assim... perigosa!

Ou seria o efeito das andálias* novas e dos centímetros que com elas cresci?!

*andálias sim, como bem observou o E. (ou terá sido o F.?), porque servem para andar! Tem mais um prémio a reclamar, meu caro! (Este homem é sempre o primeiro.)

Agora?!

Eu ouvi dizer
que você assim
como quem não quer nada
perguntou por mim

Agora
Logo agora
Justo agora
Adriana Calcanhoto
E agora?

domingo, 28 de maio de 2006

A minha praia...

...perdeu o seu cheiro característico. A onda que agora regressa traz recordações de outras viagens. Com a maresia mistura-se uma confusão olfactiva de protectores solares. Foi-se o silêncio. Foram-se as gaivotas.
Olho e vejo que não estou só. Há outras peles igualmente pálidas em meu redor. Voltaram os corpos suados, os namorados de mão na mão, os chapéus coloridos, os gritos das crianças...
Cerca-me esse egoísmo e a saudade de te ter só para mim.

a voz: - não mais de uma hora que hoje é o primeiro dia.
- sim, fico das 16h às 17h. Pode ser?
a voz: - sim. E volta aos treinos. E uma dieta também não seria má ideia.
- queres fazer o favor de te calar!
a voz: - olha que esse biquini está a dizer muita coisa.
- isto não é flacidez.

sábado, 27 de maio de 2006

Foi o ovo, foi o ovo!...

E assim se desvenda o mistério.
Ao que tudo indica terá sido o ovo a nascer primeiro ainda que não tenha saído da galinha.
O quê??? Isto não é fácil! Desculpem, mas devemos pôr em causa a identidade dessa pobre. Já não lhe bastava estar com gripe, vê-se assim atirada para um mar de incógnitas. Quem é que pôs o ovo, então? E não será de questionar também a paternidade?!
Humm, algo me segreda ao ouvido que há aqui vontades alheias.
Toca a sair da capoeira!

Pedaços de mim que vou deixando por aí

A propósito do que li na lente do C.N. (e trouxe para aqui porque isto de ser gaivota é destas paragens).

A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas “sou gaivota e fui sereia”
ri-me de ti “então porque não voas?”
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste

Sérgio Godinho

O meu lado gaivota deixou-me assim... sem forças, vazia de letrinhas, batem(-me) as asas das tremuras que (me) invadem as penas. Um vento mais forte; um voo mais baixo; beijo essa onda com o meu corpo frágil. Não aguento a procela, inclino a cabeça e deixo-me tombar.
Olha, volto mais tarde para comentar, pode ser?

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Piada (com oferta de emprego)

Não vale rir porque isto não tem graça.
E também não acho piada a essa história do ás do volante e tal.
Mais uma. E lá vão 5 (3 por excesso de velocidade)... e lá vou eu ficar sem carta.
Bastou um só retrato (em ocasião em que eu estava penteada; eu que brincava com esta história do ficar bem na fotografia) para agora virem os flashes aos magotes na minha direcção. Ele é disparo a seguir a disparo!
Parem lá com isso, senhores bófias! Eu ofereço uma foto de corpo inteiro aí para o posto. Depois é só ampliar.
Oferta de emprego:
aceitam-se candidatos para o preenchimento de uma vaga de motorista-mor*.
Os candidatos devem possuir:
- paciência q.b.;
- conhecimentos na óptica do utilizador (não sei de quê);
- conhecimentos de Latim e de Sânscrito;
- disponibilidade imediata;
- carta de condução (facultativo).
Enviar curriculum vitae acompanhado de foto de corpo inteiro para aqui mesmo.
*sem perguntas quanto às funções do mor. Outras informações relativas a outros serviços serão fornecidas em momento oportuno.
É aceitar ou largar.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

O que o meu cérebro faz...

...por mim!
Enquanto espero por umas alminhas que não chegam... num intervalo entre o fazer alguma coisa e o não fazer coisa alguma...
Vejo o correio.
Não resisti.
(Português brasileiro, né? Mas dá p'ra entender!)

3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3, M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 o C4R1NH0.

0 R3570 3 F3170 D3 4R314!

(Enviado pela T.)

terça-feira, 23 de maio de 2006

Diamonds...

...are a girls best friend!

Pequenos luxos
a voz: - 65 euros?!
eu: - Sim, ouviste bem.
a voz: - P'ra arranjar as unhas?!
eu: - Sim. Eu sei que é...

Na cozinha

E se eu viesse aqui para vos dizer que...
...fiz arroz de legumes!!!???
Agora resta saber o que dirá o pai.
Ai!

Por uma questão de civismo

Se eu fosse presunçosa... diria que esta coisa dos blogues* funciona mesmo!
Meia dúzia destes na minha praia; olaré!
Apesar do sinal, dois ou três teimosos insistem em abafar a beleza da minha marginal.
Há sempre aqueles que não sabem ler (letrinhas e imagens)... Mas eu cá estarei para dar uma ajudinha.
Enfim, nuvens num país onde brilha a iliteracia. Ou será mesmo a falta de respeito?

*vaidades à parte, creio que o blogue não teve nada a ver com isto.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Hora de almoço

Se estou aqui é porque não estou ali. E não é que neste instante estou aqui e ali?
Que sensação estranha esta que me cerca no intervalo (da vida). Foi-me apetecer escrever agora... E não sei sobre o quê. Isto de ter um tema sem tema... Muito bem, sra. professora, veja a incongruência do texto livre! O livre que não se livra do peso do nada que assim pintado até parece estratégia viável mas que só serve para entreter (o professor, que o aluno, esse pobre, (se) aprisiona diante da folha em branco qual náufrago arrastado por veloz onda até costa incerta.)
Poderia falar, perdão escrever (então mas isto do escrever não é falar ou conversar ou deixar vir aqui as letrinhas?), sobre a greve da função pública, sobre o encerramento da Semana Cultural, sobre os nascimentos em Espanha, sobre o filme que ainda não vi, sobre a tal prelatura pessoal, ou sobre a selecção nacional...
E se falasse sobre os benefícios de uma alimentação saudável, o perigo do tabaco e do consumo excessivo de café? Ai!
E não é que deixei fugir a hora de almoço.
Prometo voltar ao lanche. Falarei, então, sobre o tempo. Grande tema, esse! Não, não serve apenas para aqueles momentos... como este.
O sol brilha. A temperatura sobe e não se prevê chuva.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

A mana

Num colo frágil:
- Olhem, é uma menina! Fui eu que a pedi. E abriu os olhos para mim! Não foi nada a cegonha... foi aquela história da sementinha que a mãe contou.
Alguns anos (coisa pouca) mais tarde...
- Só vou aí jantar se houver bolo!
Parabéns, miúda!

A menina canta?

Não, eu não sei cantar! O ensaio correu mal.
O desejo invade-me; cá está ele de novo. Entre sorrisos e dúvidas que pairam envoltas em medos; agarras-me e eu fujo. É sempre assim. Mania de ser gaivota. E as palavras voam sem aviso; explicações sem explicação; o querer dizer quando já (ou ainda) nada há para ser dito; está a chover.
Goodbye, Rose.

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Happy Feet

Na véspera da estreia desse filme tão aguardado, olhem o que eu encontrei:

http://www2.warnerbros.com/happyfeet/videoplay.html?id=Trailer2&type=windows&speed=300000
(Cliquem que vale a pena. O que eu já me ri aqui com o piqueno Mumble. E que bem que ele canta! Um amor! Só precisa de uns ensaios do R.P.. Assim como eu!)

Que chatice ter de esperar até Novemberrrrrrrrrr...

Loirices

Ainda sob o efeito de uma loirice!...
Dúvidas têm surgido a propósito da caixinha ali ao lado.
A pedido de vários curiosos cá vai (e cá fica), então, a definição.

Loirices: s. f. Acto praticado por mulher loira (não há homens loiros, alguns têm o cabelo claro). Geralmente atribui-se uma conotação menos positiva aos referidos actos, não se percebendo muito bem porquê. Certos dicionários indicam como sinónimo (imagine-se!) burrice. O grande artista brasileiro Gabriel, o Pensador, celebrizou-se com uma canção que é hoje assumida pelas mulheres como hino à inteligência (do Gabriel, claro!): "Loira burra".

Note-se que este instante brilhante (ai que aliteração estonteante) não é meu. É do... ops, ai o que eu fiz. Eu bem lhe disse que isto vinha para aqui. E não é que veio mesmo! E agora não sei (ou não quero) fazer "delete". Limitações de loira.
A vingança da dita, parte II.

O meu contributo (ou a humilde sugestão da humilde aprendente): acrescente à sua definição os usos excepcionais da palavra. Afinal há loiras e louras! E há louras com singularidades.

Quase quase a regressar

Sete 7 Sete
Parece-me um belo número... de perfeições ou imperfeições.
(Ena! Não publicava há 7 dias!)
Quase quase a terminar esta fase de pós-orgasmo...
quase quase a regressar a estes instantes.
Sem perguntas. Sem justificações para ausências. Sem explicações para escritas noutros espaços e vazios cheios de nadas no meu.
Saibam apenas que foi bom (o orgasmo).

Eu sei; mas desisti; não consigo alterar as cores a esta porcaria de fundo; fica como está; pelo menos por enquanto; ignorem. Mudei a camisa, sim, mas que culpa tenho eu se no meu armário só existem peças rosa.

quarta-feira, 10 de maio de 2006

Encontro

"Encontraram-se.
E o amor dos dois também se encontrou.
(...)
O amor desfrutou do corpo dele e de todo o seu ser...
O amor desfrutou do corpo dela e de todo o seu ser...
Foi tudo tão novo!
Tão inesperado!"

Do livro Fala-me de Amor, de Graça Gonçalves

terça-feira, 9 de maio de 2006

Essa história da paixão e tal...

Não vou sem antes vos dizer que, tal como a amiga das impressões, estou apaixonada (não pela primeira vez, que nisto das paixões e tal o meu lado gaivota é persistente: amo aqui e acolá e por tudo me apaixono facilmente).
E não é que estamos apaixonadas pelo mesmo... Ai!

Os meus peixes também estão... eu diria... apeixonados!
É lindo!

Batendo as asas

Um pouco como quando decidi aqui chegar, apetece-me agora deixar de aqui vir... (estou cansada deste fundo rosa).
A onda que me trouxe me devolve à imensidão. E parto nesta ausência que me consome e me devora lentamente.
O meu estatuto de miúda-gaivota apela a que vá para outras paragens. E eu vou. Bato as asas na ânsia de soltar as amarras que me prendem a esta nau (de casco colorido, em demasia; sinto-o).

domingo, 7 de maio de 2006

Mãe

"Mãe, o meu dia chegou ao fim
sinto uma paz dentro de mim
e estou feliz no meu cansaço!"

Eu prometo escrever umas letrinhas...
Perdoa, Mãe. Estou exausta. E é tão bom ficar só no teu regaço, ter-te aqui e olhar-te enquanto sorris.
Obrigada.

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Data única

Fiquei acordada até esta hora porque, segundo dizem por aí, a data é única. Reparem:
hoje é dia 4 de Maio de 2006 e passam 2 minutos e 3 segundos da 1h, ou seja, 01:02:03 04/05/06
Isto nunca mais vai acontecer.

Insignificâncias. Vou é dormir; para mim cada momento é único. E aqui deixo um;
um instante de egoísmo em que tive a minha praia só para mim.


Cada vez gosto mais dela assim: livre das pegadas de feriados.

A fotografia não tem a qualidade das imagens do image(m)nário.
Foi apenas a que captei com um sentir e com um telemóvel.

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Fitinhas

Os meus meninos são quase doutores!
Estou cansada de assinar fitinhas e já não consigo fugir à lamechice que tanto me incomoda e aborrece.

"Quando me aproximei, as saudades também se aproximaram. (...)
- Não estejas assim. Eu vou contigo, eu estou contigo, de outra maneira. Está dentro de ti tudo o que partilhámos. É assim a amizade."
Graça Gonçalves

E agora vou escrever a da mana. Ó musas, estai comigo neste momento! Trazei até mim "um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e corrente"... que me falta a voz e se me enleiam os dedos.

terça-feira, 2 de maio de 2006

Coragem precisa-se

Talvez ontem me sentisse mais gaivota por ter abraçado o mar.
Quem disse que a minha praia fica longe de tudo?
Dez minutos a saltar ondas e estávamos na Vagueira.
O H.A. é um pouco louco! Não admira o medo da L.
Obrigada pelo maravilhoso passeio.
Adorei*! A minha ria é mesmo um encanto! O mar é... imenso!
(E eu que pensava que seria uma voltinha na baía.)

*até o banho e o frio e o susto e o bronzeado... à camionista.
E não, não tive dores no corpo.

Atenção que aqueles ali ao lado não somos nós não (eu não estou assim tão gorda e o H.A. não é preto).
Como não tenho foto para a posteridade... fica esta para a publicidade (à mota).


Um aviso: cuidado com a ponte!
Aquilo visto de baixo assusta! Tapem a fenda.
Não sei se volto ao farol, apesar da paixão.

Nadas que enchem vazios

Lembranças de uma conversa de instantes.

Sinto-me vazia; cheia destes nadas que me perseguem.
A minha vontade não tem rosto, nem olhos, nem gestos;
de nada vale;
tem o valor de um fantasma perdido no vazio dos nadas.
Sem amarras que me prendam. Com ou sem armadura.
Só porque hoje me sinto ainda mais gaivota.
Só porque hoje me sinto ainda mais como as ondas do mar.

Mas isso foi ontem (ou já seria hoje?).
Falava com o F. (ou falava comigo?)
É a minha voz; sou eu.
Há dúvidas que deverão permanecer dúvidas
(mas gostava que o F. completasse estes retalhos, que fizesse o laçarote).

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Dia do quê???

Contrariando esta história de feriados e festividades, não trabalhei. Sim, porque sendo o dia do trabalhador ele deveria ser gozado a trabalhar.
E não é que se foi o meu sossego! De onde veio esta gente? Meia hora para comprar pão?
E logo ao pequeno-almoço a minha deliciosa paisagem se transforma em.... autocaravanas* mais autocaravanas.
Será que não há parques de estacionamento para estas coisas? E por acaso sou eu obrigada a contemplar os dejectos nocturnos de certas criaturas?
Por favor, faça-se algo. A minha ria não merece isto.