terça-feira, 4 de julho de 2006

Totobola 1x2

lá lá lá lá lálálá...
Ontem não vim aqui ao espaço dos instantes. Eu até por cá passei mas sem vontade de me ler ou de me escrever. Foi noite, às 23h 55m, de registar aquilo (o totobola ou euromilhões... sei lá que nome lhe dar). Entre tanto código e tiro no escuro chegou-me uma azia tal que quadriplicou o meu já habitual mau feitio.

Ainda recordo a primeira vez (sem candidaturas inteligentes para pessoas pouco inteligentes, que os tempos eram outros) em que preenchi o boletim com cruzes ou códigos ou códigos e cruzes que o efeito para o caso deve ser o mesmo: a sorte grande ou (quase sempre) a aproximação.
Foi na cidade dos doutores, juntinho ao Portugal dos Pequenitos.
Riram-se as funcionárias da secretaria com a minha pergunta.
- Por favor, têm por aí um mapa de Portugal que me possam emprestar?
- Um mapa?! Tem a certeza, dra.?!
- Sim, é só do que preciso neste momento.
- ???
- Por que razão se espantam?! A proximidade do mar não pode condicionar as minhas escolhas?
No mapa, risquei uma linha a verde (de esperança), assim numa espécie de fronteira entre o que fica perto e o que fica longe... do mar.
Pouco tempo mais tarde, percebi que, para quem está no início (eu sei que não posso dizer da carreira), esta história de manifestar as preferências é mais uma treta em todo o processo de colocação de professores.
E é por tudo isto que admiro os meus colegas que, ano após ano, vão conhecendo o país para aquém e para além da linha verde.
Boa sorte para todos!

2 comentários:

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

gostei de mergulhar aqui, ainda que eu esteja longe do mar...

Anónimo disse...

Resta-me agradecer e desejar-te o mesmo.