Um dia já fui Fada, por acaso.
Andei por aí, gaivota de rumo incerto.
Morri "por ser preciso", não "por chegar ao fim".
Eis-me aqui de novo, devorada "pelos sentidos",
desejando "rasgar-me do mais fundo que há em mim".
Eis-me aqui de novo, emaranhada neste mundo.
Hoje nasci Sereia.
E eis-me em palavras "por outras palavras"... mas não prometo nada.
"Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
mais uma madrugada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundo e morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim"
Mafalda Veiga
sábado, 1 de setembro de 2007
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