Anda uma gaja, ups, perdão, uma Fada a tentar erguer-se e lá vêm eles... os homens da minha vida! Dizem o que não devem; calam o que deviam dizer.
Vou ouvir a
Bethânia a cantar as palavras do Chico.
(Como eles me entendem!)
Sabem o que eu queria agora? Cof, cof, cof
Que chegassem do nada, que não me perguntassem nada, que se deitassem na minha cama e me chamassem "de mulher"!
Teresinha
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse não
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse não
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração
Chico Buarque
Bem, chega de nostalgias! Para uma gargalhada sugiro a versão trapalhões!